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Cigarros e café, calmo e agressivo que acaba empaticamente apático. No inverno se sente bem e olhando para o oceano sabe que nada mal pode acontecer.

quarta-feira, 30 de março de 2011

rascunho salvo as 3:33

É como entrar na lâmpada, viajem incandescente ultrapassando os limites das convenções e leis surreais baseadas em sinapses de Q.I.s super desenvolvidos. Isso é chato, tedioso e não disperta interesse real.
Cair soa mais interessante, situação dispersiva e aplicável a teoria do caos onde essa é inconstante e auto-destrutiva.
A instabilidade de um caminho lamacento torna as coisas divertidas.
Resumindo: rotina é suicídio programado.

Por favor cale a boca,

lá onde o eco pode matar,

canto em baixa e calorosa voz

ressoando em seu ouvido

O eco vai e vem

o som te leva pra nunca mais

terça-feira, 22 de março de 2011

Ele era um garoto comum, gostava de tomar banho no inverno e acordar cedo no verão, era viciado em desenho japonês principalmente Gundam e seu sorvete predileto era o de maracujá de 0,25 reais.
Ele acreditava que quando uma pessoa morria sua consciência se tornaria naquilo que você quisesse, num enfeite de natal ou num terremoto, num tubarão ou em um labrador brincalhão.
Ele foi assassinado quando tinha 14 anos, e sua consciência o transformou em uma partícula de pó da cauda de um cometa, depois de perambular pelo universo sem direção conhecendo todas as maravilhas inacreditáveis e os mistérios que a mente humana jamais irá desvendar, ele acabou se perdendo em um buraco negro, e lá ele fundou seu próprio universo.
Dizem que depois que isso ocorreu, todos que morrem têm sua consciência levada pra lá, e lá acabam se tornando parte de seu universo de acordo com aquilo que aprenderam em vida...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Diclofenaco e músculo cardíaco

Parei de mascar chiclete, comecei a fumar, aparentemente cigarros são menos mortíferos...

Ela fazia um som parecido com aqueles gongos orientais cada vez que se movia, olhos misteriosos, tipo olho de gato filósofo e seu cabelo, ah! eles mudavam de cor de acordo com a época do ano, era magnífica. Mas não foi isso que fez eu me apaixonar por ela, foi uma vez em que ela fumou cigarro de cravo e vomitou, ela detestava cigarros caros, ainda mais esse enjoativos, aquilo dopou meu coração. Ela não beijava bem, nem era boa de cama, mas gostava dessas coisas, e quem não gosta? Além disso nunca fui bom em nada mesmo...

Eu a matei, depois disso nunca mais fui o mesmo, foi sem querer, ela acabou se afogando com o chiclete que eu mascava, sabe como é, duas pessoas que não sabem beijar é assim mesmo.

Parei de mascar chiclete, comecei a fumar, aparentemente cigarros são menos mortíferos...