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Cigarros e café, calmo e agressivo que acaba empaticamente apático. No inverno se sente bem e olhando para o oceano sabe que nada mal pode acontecer.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

free bird

Eu jamais irei te machucar, a não ser quando for nessessario fazer uma reanimação cardiopulmonar

Eu jamais irei te empurrar, a não ser quando estivermos velhos em uma cadeira de rodas

Eu jamais irei te pressionar, a não ser quando for massagear suas costas

Eu jamais irei mentir, a não ser a respeito da maldade da humanidade maldita

Eu jamais irei usar as palavras que disse contra você mesma, a não ser pra lembrar de algo idiota e dar risadas até meus olhos se tornarem verdes

Eu jamais irei brigar com você, a não ser ao seu lado

Eu jamais irei gritar com você, a não ser pra dizer o quanto gosto de você

domingo, 17 de julho de 2011

Manchas de tinta

Ele olhava a chuva sentado na varanda, soprava a fumaça do cigarro em direção a chuva e contava quanto tempo levava para a fumaça se dispersar. Ele estava cansado olhos cansados, alma cansada.
Paz almejada, só isso e um turbilhão de pensamentos em menos de um segundo que acabava se resumindo a nada, embalado por canções antigas.
O velho coturno estava com ele e a jaqueta de guerra cheirava umidade e cigarros, olhos secos, a chuva estava tão gostosa, aconchegante, caía reta...
É tão fácil quando não é difícil e tudo está em nossa cabeça, tudo, essa realidade, aquele problema, aquela luz, essa escuridão...

terça-feira, 12 de julho de 2011

dizia uma canção japonesa

meu joelho continua tremendo, como quando eu tinha 12 anos,
fugindo da sala de aula, pela porta de traz,
um homem me xingou duas vezes, mas eu nem me importei,
não tente viver tão sabiamente,
não chore porque você esta tão certo,
não se irrite com falsidades ou medo, porque você vai se odiar no final,
cultive seu desejo antes de idealizá-lo,
incentive sua raiva para fazê-los realizarem,
subindo a montanha sem nunca voltar..............