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Cigarros e café, calmo e agressivo que acaba empaticamente apático. No inverno se sente bem e olhando para o oceano sabe que nada mal pode acontecer.

domingo, 30 de dezembro de 2018

anôô

Os pensamentos ricocheteavam nas paredes internas de sua caixa craniana, ele estava lá olhando aquilo tudo, pensamentos pensamentos pensamentos, de lá pra cá de cá pra lá, novos, velhos, perdidos, cada vez que um desse pensamento era repelido ele mudava, as vezes quase nada, as vezes todo, de certa forma sempre evoluindo, em mutação, nunca o mesmo, uma ideia, uma vontade, uma baixa...

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

As vezes estou lá no controle da locomotiva, tudo silencioso e calmo, céu azul, coçando a barba, pensando merda enquanto a locomotiva está descontrolada...

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

anarquistamente

É um tempo louco esse que vivemos, faz o sangue fluir sob energia intensa, algo como um pré apocalipse que ocorrerá independente do certo ou do errado, e isso está excitando o instinto nessa selva de pedra, aqui em meu anarquismo utópico, obedecendo minhas leis sou um soldado na multidão lutando diariamente por menos cães e menos armas, por saúde e igualdade sem cobrar deus por isso. Mesmo sendo um ateu eu sei que peco muito, mas tenho fé na evolução, e o homem sendo esse ser pensante precisa fazer algo nunca feito em toda a história do inicio da vida até agora, a evolução do intelecto...
Um ateu anarquista biólogo sanitarista semi-poeta-compositor-amador acredita que a resposta é respeito, apenas isso, respeito pela natureza, respeito pelos animais, repeito pelas plantas, respeito pela diversidade, respeito pelo morto, respeito pela dor, respeito pela fome, respeito pela falta, respeito pela doença, respeito pelo arrependimento, respeito pela necessidade, respeito pelo respeito, respeito pela vontade, respeito pelo amor.........a vida é selvagem em qualquer lugar... mas nosso sistema politico atual não respeita ninguém, apenas o lucro, e foi criado há mais de dois mil anos atras, cara, derruba essa porra, abre os olhos, ta tudo errado, ta tudo controlado, é um sistema, um vicio,


anseio liberdade, anarquia e respeito!

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Cérebro de gastrópode

As lesmas entravam pelo meu nariz e se alojavam no meu cérebro, por isso havia aquela dor toda vez que me abaixava, para elas não caírem se agarravam com minúsculos dentes vampirescos em meu cérebro e causavam micro hemorragias em minha cabeça. Escorria muco laranja o tempo todo, só parava quando eu adormecia, elas me deixavam dormir, era assim que mais lesmas entravam pelo meu nariz. Mas o que mais me incomodava era não sentir cheiro, sempre fui fascinado por cheiros, como aquele cara estranho daquele livro Perfume. O cheiro da chuva, o cheiro da manha, o cheiro do sol, o mais curioso que só consigo sentir um cheiro, aquele cheiro da pele perfeita, talvez esteja cravado tão fundo em meu cérebro, em minha alma, em minha memoria, ou talvez as lesmas também adoram esse cheiro....

quarta-feira, 18 de julho de 2018

hey namorada!!!
sou um viciado em coisas não muito boas, 
as vontades vem em ondas, 
tempestade depois calmaria, é um ciclo 
sou a merda de um ciclo sem fim, 
 hey querida!!! 
você é meu carvão ativado 
 hey meu amor!!! 
agora estou aqui na nossa cama de libertação
 agora é minha cama de recuperação 
não sou só casca, 
tem muita coisa aqui dentro no oco do osso, no liquido do miolo

segunda-feira, 28 de maio de 2018

perdi o brilho, envelhecemos e opacamos, culpamos a sociedade, mas a energia vem de nós mesmos, forço em me acender, não sabendo se o brilho é verdadeiro ou apenas um fantasma, mas não consigo convencer os vagalumes, eles perderam o interesse, não me buscam mais, as vezes eu encontro algum, e o seguro em minhas mãos, e vislumbro seu brilho, até a sua morte, isto não é certo nem errado, é apenas como as coisas são, há quem não se interesse por vagalumes.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

aos poucos ele desaprendeu o jeito de caminhar
no desespero tentou correr,
se atrapalhou,
aprendeu com o respeito pelo medo
moldado a sua deficiência
mas ainda é funcional
aprender a caminhar novamente
diferente
inevitavelmente torto
inflado
desinflado
dramático
papeis trocados





sábado, 24 de março de 2018

schopenhauer

O Jogo da Morte

Cada vez que respiramos, afastamos a morte que nos ameaça.(…) No final, ela vence, pois desde o nascimento esse é o nosso destino e ela brinca um pouco com sua presa antes de comê-la. Mas continuamos vivendo com grande interesse e inquietação pelo maior tempo possível, da mesma forma que sopramos uma bolha de sabão até ficar bem grande, embora tenhamos absoluta certeza de que vai estourar.