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Cigarros e café, calmo e agressivo que acaba empaticamente apático. No inverno se sente bem e olhando para o oceano sabe que nada mal pode acontecer.

sábado, 28 de janeiro de 2012

experimente

A razão, a razão é que não vejo razão em nada, seria falta dela ou paranóia?

Cair através do ralo da pia e se agarrar em um cabelo albino, liso como musgo em uma super-nova em decréscimo. Aí está uma lógica surpreendente e direta.

Você compreende? Não?

Bem vindo ao meu mundo, razão controlando o instinto, mas se não há razão o que será do meu instinto? Mas há razão, uma irazão que torna-se físico e ação, controlo leis inaplicáveis sob um nível abstrato, sou dono de minha mente.
Mas se eu ir com você ainda será minha mente?
Se eu me entorpecer, ainda será minha mente?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

pebimalre

Se existe destino não há escolha, tudo já está pré-dito, escrito, sem escolhas a não ser se entregar à aquilo que você deve ser e fazer.
Se não há destino então tudo acontece ao acaso e o que você é, o que dever ser e o que deve fazer acaba sendo desviado por toda a cultura, histórico humano e familiar e você torna-se uma sombra do que deveria ser.

Há duas contraposições: destino e ausência deste. e os dois acabam sendo tediosos e redundantes em relação a ser algo ou não.
se tudo está escrito a vida é chata, se não está escrito então há uma grande preguiça em tentar ser algo.

Então tanto faz, o destino me tira opções, a inexistência deste me desvia de mim mesmo.

E tudo acaba sendo um pé no meio do escroto.

Aplausos.